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Por que o nome do doce é brigadeiro?

“Brigadeiro” é também uma patente da aeronáutica – e o nome do doce é uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes, candidato à presidência da República em 1945.


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Segundo relatos das pessoas que acompanharam sua campanha, Gomes, que era muito bem apessoado, conquistou um grupo de fãs em São Paulo que organizava festas para promovê-lo. Elas faziam docinhos e os trocavam por donativos. Esses eventos se popularizaram e as pessoas começaram a convidar os amigos para comer o “docinho do brigadeiro”, que, com o tempo virou somente “brigadeiro”.

Apesar da fama do quitute, Gomes, que concorria pela União Democrática Nacional, perdeu a eleição para o general Eurico Gaspar Dutra, do Partido Social Democrático.

A fama de Gomes não se espalhou até o Rio Grande do Sul, onde o doce é chamado de negrinho.

Fonte: Eduardo Viaro, etimologista da Universidade de São Paulo

Por que existe o bicho-papão?

Quem já foi criança já ouviu falar no famoso e horripilante bicho-papão, mas eis a questão: Por que existe o bicho-papão?


Dizer: "O bicho-papão vai te pegar!", é uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo nas crianças, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto.

Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser abominável já era utilizada para gerar medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, Coração de Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma esperada, seriam levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o melek-ric vem buscar-te”.

A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. No Brasil e em Portugal, é utilizado o termo “bicho-papão”. Nos Países Baixos, o monstro leva o nome de Zwart Piet (Pedro negro), que possui a tarefa de pegar as crianças malvadas ou desobedientes e jogá-las no Mar Negro ou levá-las para a Espanha. Em Luxemburgo, o bicho-papão (Housecker) é um indivíduo que coloca as crianças no saco e fica batendo em suas nádegas com uma pequena vara de madeira.

Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do monstro.

Fonte: Escola Brasil

Por que existe o coelho da páscoa?


Vocês já pediram ao coelhinho da páscoa o ovinho de chocolate? É engraçado saber que passamos por tantas histórias e as vezes não sabemos o significamos delas.

Na Antiguidade, os povos escolheram a lua para determinar a data da páscoa. Como o coelho era tido como um símbolo da lua, passou também a ser considerado um símbolo da páscoa.


Os coelhos são mamíferos, roedores, que se reproduzem de forma rápida, tendo grande fertilidade. O seu período de gestação não passa de quarenta dias, tornando-se símbolo da preservação da espécie.

Para os cristãos, a páscoa é marcada pela ressurreição de Cristo, pelo Seu renascimento, pelo surgimento de uma vida nova. Além disso, a sexta-feira santa é a data assinalada pelo sofrimento e crucificação de Cristo.

Curiosidades sobre a história do coelho da páscoa

  • Na Alemanha, as crianças esperam ovos dos coelhos. 
  • As crianças tchecas confiam que os presentes são ofertados por uma cotovia (ave campestre). 
  • Na Suíça, são os cucos que levam os ovos de presente
  • No Brasil, a tradição do coelho, veio só no final do século XIX.


Outra história põe sentido à tradição do coelho representar um símbolo da páscoa, uma vez que este simboliza a igreja. A igreja tem a missão fecunda de propagar os ensinamentos cristãos, a palavra de Deus, para todos os povos; sem distinção, ou seja, aumentar a quantidade de discípulos. Assim, uma grande quantidade de pessoas é representada pela fertilidade do coelho.

Há uma lenda que marca a história do coelho da páscoa. Ela conta que uma mulher pobre, que não tinha como presentear seus filhos no domingo de páscoa, cozinhou alguns ovos de galinha e os pintou. Ela teve a ideia de colocá-los dentro de um ninho e escondê-los no quintal da casa, entre as plantas. Quando as crianças encontraram os ovos, um coelho apareceu por perto e fugiu; as crianças acreditaram que ele havia colocado os ovos para elas, assim a história se propagou.

Fonte: Brasil Escola